Cícero diz que propaganda do Governo contra a greve do Fisco é ditatorial, nazista e fascista
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AssessoriaSenador Cícero Lucena (Da Internet)
O
senador Cícero Lucena (PSDB-PB) leu nesta quinta-feira (17), em
Plenário, nota do Sindifisco em resposta a nota oficial do Governo do
Estado da Paraíba sobre a greve dos servidores da Receita Estadual. O
Sindifisco afirma, na nota lida pelo senador, que o Governo do Estado
"tenta manipular informações e enganar o povo da Paraíba". Para Cícero
Lucena, a nota do Sindifisco é uma resposta à nota ditatorial, nazista e
fascista de quem hoje governa a Paraíba.
O Sindifisco lembra, em
sua nota, que a Lei de Subsídio prevê reajuste salarial para o Fisco
quando este atinge as metas de arrecadação previstas pelo Governo.
Segundo a nota, as metas forma atingidas em relação ao ano de 2009, mas o
reajuste que deveria ter sido pago em duas parcelas nos meses de
janeiro e julho de 2011, não havia sido pago até setembro, mesmo com um
aumento de R$ 300 milhões na receita.
- O governo Ricardo Coutinho
não honrou o pagamento do reajuste devido para 2011 e nada indica que
pagará o previsto para 2012 - disse o senador.
A nota do
Sindifisco intitulado "as mentiras do governador repetidas à sociedade,
por meio da mídia, para confundir a opinião pública", rebate cada um dos
argumentos utilizados pelo Governo da Paraíba em sua nota oficial, como
a inexistência de recursos suficientes para pagar o reajuste salarial
dos servidores. Segundo o sindicato da categoria, a receita cresceu em
mais de R$ 300 milhões, ultrapassando em R$ 90 milhões a meta
estabelecida pelo Governo.
Além disso, afirma o Sindifisco
na nota lida pelo senador, "o Governo vendeu a folha de pagamento dos
servidores ao Banco do Brasil por mais R$ 250 milhões e os reajustes
previstos em lei para todos os servidores representam apenas R$ 8,8
milhões por mês".
A nota prossegue com informações sobre o
pagamento de super salários na estrutura do estadual com a conivência
do governador. "Foi conivente com a prática inconstitucional de
pagamento de duplo subsídio ao ex-secretário da Receita, Rubens Aquino, e
ao atual Procurador Geral do Estado, Gilberto Carneiro, salários que
chegaram a atingir o valor de R$ 38 mil mensais", denuncia.
Sobre a
impossibilidade de aumento para os servidores do Estado devido a greve
do Fisco, a nota do Sindifisco diz que "as intenções do Governo Ricardo
Coutinho de conceder reajustes aos servidores públicos é que não são
claras, pois vetou o artigo 59 da Lei de Diretrizes Orçamentária para
2012 que trata especificamente do reajuste aos servidores. A greve, como
vimos, é provocada pelo Governo, ao se recusar a cumprir uma Lei". Leia o discurso na íntegra O
SR. CÍCERO LUCENA (Bloco/PSDB - PB. Pronuncia o seguinte discurso. Sem
revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs Senadores, também me
somo a todos os demais Senadores ao parabenizar o Senador Moka, por
assumir a Segunda Vice-Presidência, algo que já fiz na reunião hoje da
Mesa. Para nós, embora com o registro também do cumprimento do Senador
Wilson Santiago, que, quando Segundo Vice-Presidente, exerceu bem o
mandato, temos certeza absoluta de que V. Exª também o fará. Sr.
Presidente, eu poderia apenas pedir para que fosse registrado nos Anais
da Casa uma nota que o Sindifisco da Paraíba, meu Estado, distribuiu
com a imprensa na data de hoje. Na semana passada ou há alguns
dias, eu registrei nessa mesma tribuna que, na falta de diálogo por
parte do governo do Estado da Paraíba, o governo passava a adotar notas
oficiais - naquela oportunidade eu a chamava de nazista, fascista e
ditatorial. Essa permanência dessa nota, paga com recurso público da
Paraíba, está se repetindo praticamente a cada semana. E
aqui eu trago aqui a resposta do Fisco da Paraíba para o gasto do
dinheiro público para tentar manipular as informações e enganar o povo
da Paraíba por parte do governo do Estado. Passo a ler a nota, Sr.
Presidente. O DIREITO DO FISCO. A Lei do Subsídio
prevê reajuste para o Fisco quando este atingir as metas de arrecadação
previstas pelo Governo. Foi o que ocorreu no ano de 2010 em relação a
2009, quando as metas de arrecadação foram alcançadas e o reajuste
deveria ter sido pago em duas parcelas, nos meses de janeiro e julho de
2011. Até setembro deste ano, mesmo com a receita tendo aumentado mais
de R$300 milhões, o Governo Ricardo Coutinho não honrou o pagamento do
reajuste devido para 2011 e nada indica que pagará o previsto para 2012.
Para melhor entendimento, imagine um trabalhador que recebe a promessa
de receber 10% de aumento ao final do ano, se suas vendas forem maiores
do que o empregador colocou como meta. O trabalhador se esforça, faz a
sua parte por dois anos seguidos e não recebe o prometido: é o que
acontece com o FISCO [da Paraíba]. Tudo que estou lendo é a nota do Fisco. AS MENTIRAS DO GOVERNADOR REPETIDAS À SOCIEDADE, POR MEIO DA MÍDIA, PARA CONFUNDIR A OPINIÃO PÚBLICA: - Não resolve a situação do FISCO por não ter dinheiro: [Diz o Fisco:]
NÃO É VERDADE, as receitas cresceram mais de R$300 milhões, são R$90
milhões a mais do que a meta estabelecida. Além disso, o Governo vendeu a
folha de pagamento dos servidores ao Banco do Brasil por mais R$250
milhões. Os reajustes previstos em Lei para todos os servidores
representam apenas 8,8 milhões por mês. [O que diz o Governo:] - A Lei de Responsabilidade Fiscal não permite o reajuste: [O que diz o Fisco:]
NÃO É VERDADE. Os reajustes previstos em Lei, como é o caso da Lei do
Subsídio, são excluídos do cômputo do limite da Lei de Responsabilidade
Fiscal, a Justiça ao se pronunciar sobre a legalidade da greve afirmou
categoricamente: "Aliás, na questão em vislumbre, a implantação da verba
pretendida pelo movimento grevista não colide com a LRF (...). O que
importa saber, in specie, é que a verba pleiteada não colide com a LRF
(reitero)". [A Justiça assim falando.] [Continua o Fisco:] Os
fatos comprovam que não só em relação aos servidores que Governo Ricardo
Coutinho tem dificuldade em agir conforme a Lei, pois foi conivente com
a prática inconstitucional de pagamento de duplo subsídio ao
ex-Secretário da Receita, Rubens Aquino, e ao atual Procurador Geral do Estado, Gilberto Carneiro, salários que chegaram a atingir o valor de R$ 38 mil mensais. Na
tentativa de manipular os índices da Lei de Responsabilidade, o Governo
fez a contabilização da venda da folha de pagamento ao Banco do Brasil
como Receita de Capital, em vez de Receita Corrente, o que levou os
valores da despesa de pessoal a um índice inverídico e ao não repasse do
que era devido aos demais Poderes (Assembleia Legislativa, Justiça
Estadual, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado). [Diz o Governo na sua nota]: - Os fiscais são intransigentes:
[Respondem os fiscais]: NÃO É VERDADE. O Governador Ricardo Coutinho,
ao assumir o Governo, alegando dificuldades financeiras no Estado, pediu
paciência a todas as categorias de servidores para não conceder
reajustes de imediato, mesmo àquelas que tinham o direito por força de
lei, como é caso do Fisco. Os fiscais não só compreenderam a solicitação
do Governo como também incrementaram ainda mais a arrecadação do
Estado, aumentando substancialmente suas receitas. O Governador, em
arroubos de arrogância e prepotência, nas duas ocasiões em que esteve
reunido com os auditores, preferiu ameaçar a categoria a estabelecer um
canal de negociação, bem diferente do compromisso assumidos pelo mesmo
na campanha, quando afirmou que as marcas de seu governo seriam o
diálogo, a negociação e o respeito ao servidor público. [Diz o Governo]: :- "Tirar de quem pouco recebe para aumentar os salários dos que mais ganham."
[Responde o Fisco]: NÃO É VERDADE. Todos os servidores devem ser
respeitados e valorizados, o Fórum dos Servidores Públicos Civis e
Militares respondeu muito bem a essa inverdade do Governador Ricardo
Coutinho: "Cabe destacar, ainda, que as questões que hoje se colocam na
Paraíba não são as de "tirar de quem pouco recebe para aumentar os
salários dos que mais ganham", tampouco a greve da categoria fiscal
trata-se de "uma greve de poucos contra todos", mas sim do regime de
exceção aqui instalado e da luta de todos contra a intransigência de
um". [Diz o Governo na sua nota]: - Apresentou uma proposta para a categoria.
[Responde o Fisco da Paraíba]: NÃO É VERDADE. Em nenhum momento, foi
apresentada uma proposta que respeitasse os direitos da categoria
fiscal. O Governo Ricardo Coutinho nunca teve a intenção de
negociar com a categoria fiscal, prova disto foi que sexta-feira última
(12/11), o Secretário Luzemar Martins tentou apresentar proposta ao
mesmo, na qual contemplaria as reivindicações do Fisco, como para ser
pago em janeiro de 2012, o índice referente a este e a 2011. Com a
arrogância costumeira, o Governador negou-se veementemente, utilizando,
conforme relatos, palavras desclassifícáveis e impublicáveis.
- Que os servidores não terão reajustes por conta da greve: NÃO É
VERDADE.O dinheiro existe, as intenções do Governo Ricardo Coutinho de
conceder reajustes aos servidores públicos é que não são claras, pois
vetou o artigo 59 da Lei de Diretrizes Orçamentária para 2012 que trata
especificamente do reajuste aos servidores. A greve, como vimos, é
provocada pelo Governo, ao se recusar a cumprir uma Lei.
- O FISCO não está cumprindo o percentual de 30% da Lei Greve: NÃO É
VERDADE. Ao contrário, o contingente mínimo de Fiscais é superior ao
exigido pela Lei, acontece que o Governo vem prejudicando o trabalho da
fiscalização, através da inoperância do sistema de informática, da
restrição do número de viaturas e uso de combustível. Além disso,
fotografa nos finais de semana e horário de almoço, em atitude imoral,
tentando obter imagens esvaziadas dos locais de trabalho.
[Continua o Fisco] O Fisco renova seu compromisso com a sociedade,
pautado sempre pela verdade e pela justiça fiscal, ao tempo em que
continua disposto negociar com o Governo do Estado, espera que a
proposta apresentada pelo Secretário Interino da Receita seja
referendada pelo Governador, e assim possibilitar um bom desfecho para
todas as partes," Sr. Presidente, Srªs e Srs.
Senadores, é a nota do Fisco paraibano em resposta à nota ditatorial,
nazista e fascista de quem hoje governa a Paraíba. Meu muito obrigado e que Deus proteja a todos.
Prefeito de Caaporã, Chico Nazário.. O prefeito da cidade de Caaporã, no Litoral Sul da Paraíba, Francisco Nazário de Oliveira (Chico Nazário - União Brasil), foi filmado recebendo uma bolsa com 'dinheiro vivo'. O Pleno Poder apurou que o montante, algo em torno de R$ 400 mil, teria sido entregue às vésperas da campanha eleitoral do ano passado. De acordo com fontes ouvidas, o dinheiro teria sido doado para a campanha de Chico Nazário e do então candidato a vice, Carlos Monteiro, pelo consultor financeiro Sandro Trajano de Freitas. Em troca, o consultor indicaria uma empresa para ser contratada pelo município no recolhimento do lixo. Essa empresa repassaria para ele parte dos valores recebidos. Uma forma de compensar a doação de campanha. No vídeo, o prefeito diz ter medo de ser visto recebendo o dinheiro. A entrega teria acontecido na residência do então candidato. "Essa minha casa ela não tem... como ela não tem muro na frente, eu fico com medo dos caras coloq...
Um avião Boeing 757-300 da companhia aérea alemã Condor precisou alterar sua rota e fazer um pouso de emergência após uma falha grave em um dos motores, ocorrida logo após a decolagem de Corfu, na Grécia. O incidente aconteceu no sábado (16) e envolveu a aeronave de matrícula D-ABOK, que seguia para Düsseldorf, na Alemanha, com 273 passageiros e oito tripulantes a bordo. De acordo com informações do portal especializado Aeroin , o motor direito do avião apresentou explosões e chamas logo após a decolagem, forçando a tripulação a interromper a subida ao atingir 8 mil pés de altitude. Em seguida, o motor foi desligado e o voo foi desviado para Brindisi, na Itália, onde pousou em segurança cerca de 30 minutos depois da partida. Na manhã seguinte, outro Boeing 757-300 da Condor, com matrícula D-ABOI, foi enviado a Brindisi para completar o trajeto até Düsseldorf. Os passageiros chegaram ao destino com um atraso de aproximadamente 15 horas e meia. Até a última atualização, o avi...
O corpo de Camille Vitória, de 19 anos, foi identificado neste fim de semana após exames papiloscópicos realizados pelo Instituto de Polícia Científica (IPC). A jovem estava desaparecida desde o dia 13 de agosto, quando um grupo armado invadiu um condomínio no bairro de Oitizeiro, em João Pessoa, e se dirigiu a um apartamento que seria alvo da ação. Segundo relatos, pelo menos sete homens fortemente armados renderam o porteiro do Residencial Jacumã, Jardim Planalto, próximo à Avenida Cruz das Armas, e obrigaram-no a abrir o portão. O grupo chegou a entrar no bloco errado, mas, ao perceber o engano, dirigiu-se ao apartamento correto, onde a vítima não se encontrava. Em seguida, os suspeitos deixaram o condomínio em direção desconhecida. Durante a invasão, não houve disparos, mas o porteiro foi ameaçado e colocado em “gravata”. O corpo de Camille foi encontrado na última sexta-feira (12) no bairro de Miramar, em avançado estado de decomposição, e só pôde ser confirmado como sendo d...
A auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) emitiu Relatório Inicial a partir de consulta feita pelo presidente da Câmara Municipal de Caaporã, vereador Oto Mariano, sobre projetos de lei enviados pelo prefeito Francisco Nazário que tratam da criação de cargos de Secretário Executivo e da fixação de subsídios para essas funções. O setor técnico do TCE-PB destacou que a instituição de cargos de natureza política deve estar fundamentada em efetiva necessidade de condução estratégica de políticas públicas, sob pena de configurar sobreposição de funções e desvio de finalidade. A Corte recomendou que qualquer criação de novas secretarias ou cargos equivalentes seja precedida de análise criteriosa de pertinência, relevância social e impacto orçamentário, em respeito aos princípios da legalidade, impessoalidade, economicidade e eficiência. O Projeto de Lei Complementar n.º 01/2025, encaminhado pela Prefeitura, prevê a criação do cargo de Secretário Executivo em todas...
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feira (11), a criação de uma linha de transporte público para o Presídio de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte do estado. O município tem um prazo de 45 dias para implementar o serviço. A decisão do TJPE atende a uma solicitação do MPPE, que argumentou que a falta de transporte para o presídio viola o direito de visita dos familiares dos detentos e dificulta a ressocialização dos apenados. A unidade prisional foi construída em uma área rural, a cerca de 11 quilômetros do centro de Itaquitinga, e não tem acesso a linhas regulares de ônibus. Segundo os promotores de Justiça, Leonardo Caribé e Fernando Falcão, a situação obriga os familiares a gastarem dinheiro com transporte particular ou a deixarem de visitar os presos. “A falta de conexão do Presídio de Itaquitinga com o transporte público viola direitos básicos, como a dignidade humana e o convívio familiar, que são essenciais para a ressocialização dos presos”, afirmaram. A decisão do TJPE é liminar, e o Estado ainda pode recor...
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