Auditoria vai apontar irregularidades no Hospital de Trauma


Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, mais uma vez disse que a terceirização é ilegal. Segundo ele, Governo do Estado maquiou o contrato com a Cruz Vermelha.

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Governo tentou maquiar terceirização ilícita no Trauma
Jhonathan Oliveira
O procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, voltou a falar nesta quinta-feira (8) sobre a administração da Cruz Vermelha no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Em entrevista ao programa Polêmica Paraíba, da Paraíba FM, mais uma vez ele disse que o contrato firmado entre o Governo do Estado e a organização social é ilegal. Ele acrescentou que deve receber até amanhã um resultado preliminar de uma auditoria feita na unidade hospitalar.
Varandas disse que desde a última semana vem sendo feita uma auditoria na unidade hospitalar para identificar possíveis irregularidades trabalhistas no local. “Até amanhã devo receber um resultado prévio desta auditoria para verificar se a Cruz Vermelha está cumprindo as legislações trabalhistas. Em no máximo oito dias estarei com o resultado final com todas as irregularidades encontradas”, afirmou o procurador do Trabalho.
Na última terça-feira (30) durante inspeção realizada conjuntamente por equipes do Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho foram encontradas irregularidades como servidores sem exames médicos admissionais e carteiras de trabalho retidas, entre outras.
Durante a entrevista, ao Polêmica Paraíba, mais uma vez Varandas disse que o contrato entre o Governo do Estado e a Cruz Vermelha é ilegal. Segundo ele, o poder público não pode terceirizar atividades fim, que no caso de um hospital é a Saúde.
“O Governo tentou dar uma roupagem nova para maquiar uma terceirização ilícita, ao invés de usar o termo terceirização ele usou co-gestão. Nós estamos investigando alguns pontos obscuros, como por exemplo a dispensa de licitação e como essa entidade (Cruz Vermelha) foi escolhida”, completou.

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