GOIANA LEVA INVESTIMENTO DA FIAT |
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ESCOLHA é interessante do ponto de vista político, para ajudar na meta de interiorizar desenvolvimento Contrariando os posicionamentos oficiais do Governo de Pernambuco e da Fiat, o superintendente da Sudene, Paulo Fontana, garantiu que a montadora desistiu de se instalar em Suape e vai levar todos os investimentos para Goiana. O município da Zona da Mata Norte receberá a fábrica, a pista de testes e o centro de pesquisas. “É isso mesmo. Está 100% certo. Mais tarde ainda serão confirmadas cerca de 60 empresas fornecedoras”, assegurou. Segundo ele, os empreendimentos vão ocupar uma área de 12 milhões de metros quadrados. Com a confirmação, os paraibanos ficarão geograficamente muito mais próximos da montadora. Os vizinhos já foram procurados por fornecedores do setor automotivo. Por outro lado, interlocutores do Palácio do Campo das Princesas confirmaram a instalação de apenas duas unidades da Fiat em Goiana: a pista de testes e o centro de pesquisas. A sede da montadora, segundo os palacianos, continua prevista para Suape. O anúncio, contudo, será feito em conjunto pelo Governo e pela montadora, provavelmente em agosto, quando da realização de uma audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa. A ideia partiu do fabricante, mas obteve rápida aceitação por parte do Estado. Para o Governo, a mudança é interessante tanto do ponto de vista administrativo, já que acarretaria uma economia de mais de R$ 300 milhões em terraplanagem, quando do político, porque ajudaria na meta de interiorizar o desenvolvimento, uma proposta de campanha de Eduardo Campos. Anteontem, o secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, afirmou que, em conversas com a direção da Fiat, o Governo tem argumentado que a montadora pode obter “condições favoráveis” optando por Goiana. Alencar ponderou que o interesse da gestão nunca foi tirar a fábrica de Suape. O Governo da Paraíba endossa a implantação de unidades na Mata Norte. Aliado de Eduardo, o governador Ricardo Coutinho fez lobby, com o objetivo de atrair investimentos e empregos para o seu estado. A Fiat conta com 150 fornecedores, pelo menos 50 deles devem se instalar no entorno da montadora. Grupos interessados em fornecer à Fiat estão analisando a possibilidade de abrir as portas em Cabedelo (PB), que fica a aproximadamente 60 quilômetros de Goiana, mas aguardam um posicionamento oficial do fabricante para bater o martelo, segundo o presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Francisco Buega Gadelha. “É um município que tem um excelente porto, que nem foi engolido pela cidade e nem está saturado”, atestou. De acordo com ele, a Fiat sairia beneficiada por ser “contemplada” com a competência dos dois estados. “Seria uma planta bi-estadual. Fornecemos engenheiros para diversas montadoras no País”, disse. Entre as possíveis cidades paraibanas que sofreriam impactos positivos com a decisão estão João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Bayeux. Fonte: Folha de Pernambuco Digital |
Servidor afastado pelo TJ após ser alvo de operação do Gaeco contra fraudes em aposentadoria foi candidato a vereador, em Caaporã
O servidor público Irley de Souza Carneiro da Cunha, chefe do cartório da Comarca de Caaporã, foi afastado de suas funções por determinação do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Fred Coutinho. A decisão, publicada nesta sexta-feira (16), tem validade de 180 dias e ocorre no contexto da segunda fase da Operação Retomada Paraíba, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. Embora natural de João Pessoa, Irley é uma figura bastante conhecida em Caaporã devido à sua trajetória política e familiar. Ele é sobrinho do ex-prefeito João Batista Soares, que governou o município por cinco mandatos. Irley já foi candidato a vereador na cidade três vezes, inclusive, nas eleições municipais de 2024, concorreu novamente ao cargo pelo partido Avante, obtendo 504 votos. A Operação Retomada Paraíba investiga um esquema de fraudes em ações judiciais coletivas que teriam resultado em descontos indevidos ...
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