Dilma premia com medalha apenas 13 dos 37 ministros


Apenas um dos 513 deputados e um dos 27 governadores ganharam a mais alta honraria

A presidente Dilma Rousseff escolheu apenas 13 da equipe de seus 37 ministros para receber, nesta quarta-feira (20), a mais alta honraria pelo governo a personalidades brasileiras. Concedida todos os anos, no Dia do Diplomata, a Ordem deRio Branco, simbolizada numa medalhinha, é dada para “galardoar aos que, por qualquer motivo ou benemerência, se tenham tornado merecedores do reconhecimento do governo”.
Entre os mais altos funcionários do Executivo, os ministros, receberão a homenagem mais importante, a grã-cruz de cor branca, José Eduardo Cardozo (Justiça), Wagner Rossi (Agricultura), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Pedro Novais (Turismo), Mario Negromonte (Cidades), Alexandre Tombini (Banco Central), Helena Chagas (Comunicação Social), Moreira Franco (Assuntos Estratégicos), Luiza Bairros (Igualdade Racial) e Maria do Rosário (Direitos Humanos).
Os ministros tidos como os mais poderosos no entorno da presidente, Antonio Palocci (Casa Civil) e Guido Mantega (Fazenda), ficaram de fora. No Planalto, circulam rumores de que os dois não se batem.
Também ficaram de fora ministros populares e de áreas vistas como prioritárias, como Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação). Nelson Jobim (Defesa) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), este último bastante ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também não receberam.
No mais alto grau de honraria, apenas um dos 594 deputados e senadores recebeu a medalha: o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (RS). Entre os 27 governadores, apenas Tião Viana (AC) levou. Os dois são petistas.
Instituída em 1963 pelo presidente João Goulart –que no ano seguinte seria deposto pelos militares—a Ordem de Rio Branco firmou-se como tradição na diplomacia todos os anos. Ela serve “ao estimulo a pratica de ações e feitos dignos de honrosa menção”.
A grã-cruz foi dada, no total, a 22 personalidades, que incluem ainda militares, embaixadores e o presidente do TCU, Benjamin Zymler. Abaixo, em graus menos importantes, foram concedidas a autoridades, artistas e intelectuais sete medalhas de grande oficial (cor verde), três de comendador (cor rosa), cinco de oficial (cor cinza), dois de cavaleiro (cor amarela) e um de medalha (cor azul).
Entre os artistas homenageados estão o cineasta Sylvio Back, o escultor Darlan Rosa, o artista plástico Francisco Galeno. O professor de literatura da UFRJ Antonio Carlos Secchin também foi premiado.

R7

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