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Dilma Rousseff cobra Obama por assento em conselho da ONU

Dilma quer assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança

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Em discurso no Palácio do Planalto, em Brasília, neste sábado (19), Dilma disse que uma "reforma fundamental" é necessária no principal organismo das Nações Unidas.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cobrou do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que inclua uma cadeira permanente para a representação brasileira.

- Temos pleiteado a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Aqui não nos move o interesse da ocupação burocrática da representação. O que nos mobiliza é a certeza de que um mundo multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia.

Dilma afirmou, ainda, que o Brasil assumiu o compromisso de trabalhar por um ambiente de paz na América do Sul e que isso reforça a necessidade de representação no organismo mais importante das Nações Unidas.

- O Brasil está empenhado na consolidação de um entorno de paz e segurança. Nesse ambiente é que devem frutificar as relações entre Brasil e Estados Unidos. Temos orgulho de viver em paz com nossos vizinhos há mais de um século.

A cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU é a maior aspiração da diplomacia brasileira nos últimos anos. O órgão toma as mais importantes decisões sobre conflitos e diplomacia no mundo - o exemplo mais recente é a aprovação de uma intervenção militar contra as forças de Muammar Gaddafi, na Líbia.

Atualmente, os membros permanentes, com poder de veto, são EUA, França, Rússia, China e Reino Unido. O Brasil possui um assento rotativo, com duração de dois anos. Isso significa que o país pode votar e se manifestar diante das decisões do organismo, mas que não tem poder de veto.

Na votação sobre a Líbia, o Brasil decidiu se abster - ao lado de Rússia, China, Índia e Alemanha - em vez de apoiar a medida, defendida por americanos, franceses e britânicos.

Do R7 

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