Após um ano, júri popular de empresário acusado de matar e estuprar estudante ainda não foi marcado

Imagem: Reprodução/Redes Sociais
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A morte da estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos, completou um ano nesse domingo (12) e o júri popular do acusado do crime, Johannes Dudeck, ainda não foi marcado. A informação foi confirmada à TV Correio pela advogada Dayane Carvalho, que representa a família da vítima no processo. O réu segue preso na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger, em João Pessoa.

O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado em um apartamento no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022. A polícia chegou até o local após ligação do próprio acusado, Johannes Dudeck. Ele informava que a vítima estaria tendo convulsões. No entanto, um perito observou sinais de esganadura e Johannes foi preso em flagrante.

Na audiência de custódia, a prisão do acusado foi convertida em preventiva. A defesa de Johannes entrou com pedido de habeas corpus, mas ele teve a liberdade negada e, por alegar possuir graduação em curso superior, foi levado para presídio especial localizado na Zona Sul da capital paraibana. Em julho, ele foi transferido para o Presídio do Roger, em razão de não ter apresentado documentos que comprovassem o grau de escolaridade superior.

Johannes já responde judicialmente por outras três acusações baseadas na Lei Maria da Penha. Os casos investigados envolvem três mulheres diferentes. As investigações do caso Mariana Thomaz apontaram que o corpo da jovem apresentava lesões sexuais.

A defesa de Johannes solicitou a exumação do corpo da estudante, mas o pedido foi negado pelo juiz Marcos William de Oliveira. Mariana Thomas foi enterrada em Lavras da Mangabeira, no Ceará, cidade natal dela.

Johannes e Mariana se conheceram cerca de um mês antes do crime. A advogada que representa a família da vítima, Dayane Carvalho, contou que familiares desconheciam a relação entre os dois. Já amigos da estudante relataram ter achado o comportamento do acusado estranho no pouco contato que tiveram com ele. “Não se pode falar em relacionamento entre Mariana e Johannes. Eles ainda estavam se conhecendo, tinham tido poucos encontros”, frisou a advogada.

Mariana morava em João Pessoa há três anos e cursava Medicina em uma faculdade particular. A jovem era prima em segundo grau do ex-presidente do Senado Federal Eunício Oliveira.

Texto: Redação do Portal Correio

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