Prefeitura de Alhandra é obrigada a encaminhar dez veículos para perícia na Central de Polícia por suspeita de desvio de dinheiro na manutenção

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Inédito! Pela primeira vez, uma Prefeitura Municipal foi obrigada a encaminhar veículos de sua frota para a Central de Polícia em João Pessoa.

A Prefeitura de Alhandra teve que levar nesta sexta-feira (29) dez veículos entre ônibus escolares, caminhoneta e até ambulância do Samu, para que a polícia cientifica realizasse uma perícia técnica com objetivo de identifica se houve manutenção e troca de peças no valor de mais de R$ 1 e meio de reais, conforme informado pela gestão do prefeito Marcelo Rodrigues.

A ação é um desdobramento da operação realizada no mês de maio contra desvio de recursos públicos e o alvo é a Secretaria de Transportes. De acordo com a Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) a Prefeitura de Alhandra contratava serviços de manutenção e comprava peças para repor em veículos, mas o trabalho nunca era realizado e as peças compradas não existiam, mas, o dinheiro saiu dos cofres públicos.

O vereador João Sufoco, autor dessa e de outras denúncias, acompanhou a chegada dos veículos e toda perícia realizada pela polícia científica, o parlamentar apresentou toda documentação que comprova as irregularidades.

“Em apenas um ônibus foi empenhado dois valores, um de R$ 43 mil reais e outro de R$ 52 mil reais no mesmo dia, em oficinas diferentes. E eu solicitei ao delegado titular da delegacia de combate à corrupção, que fizesse uma perícia para constatar a suposta irregularidade realizada pela gestão da cidade de Alhandra”, disse o parlamentar.

Ainda de acordo com o vereador, um dos veículos que deveria ser encaminhado também para a análise da polícia, teria se envolvido em um suposto acidente ontem e hoje não foi periciado. “Na frota de Alhandra, existem veículos que realmente foi realizado os serviços, outros que foram três vezes mais caros, outros não foi feito nada e ainda serviços em realizados sem identificação de placas, o que é proibido pelo Tribunal de Contas e Lei da Transparência”, afirmou João Sufoco.

Segundo a polícia, as supostas irregularidades estariam ocorrendo desde 2020, início da gestão do prefeito Marcelo Rodrigues (MDB).

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