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Show de Mercury em evento com Lula vira alvo de sindicância

 

Apresentação da cantora Daniela Mercury em evento que teve a presença de Lula Foto: Futura Press/Estadão Conteúdo/Ronaldo Silva

A Controladoria-Geral do Município (CGM) de São Paulo abriu, de ofício, uma sindicância para investigar a contratação de shows que aconteceram em um evento realizado no último dia 1° de maio, na capital paulista, que contou com a presença do ex-presidente Lula (PT). Entre as apresentações, o destaque ficou por conta de Daniela Mercury, que fez claras manifestações pró-Lula.

Ao jornal O Estado de São Paulo, o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), ressaltou que eventos que recebem repasses de recursos públicos não podem fazer promoção político-partidária.

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– Por ser um evento pago com recursos públicos, [os envolvidos] não podem fazer promoção político-partidária – disse.


Ao programa Headline News, da Jovem Pan, Nunes justificou que o valor foi solicitado por meio de emenda parlamentar para custear o evento em homenagem ao Dia do Trabalhador. O prefeito ainda ressaltou que festas similares ocorreram em outras regiões da cidade.


– O vereador faz a solicitação da emenda para várias atividades. Nesse caso em específico, fez uma solicitação de emenda para a festa do trabalhador. Evidentemente que a prefeitura não vai negar uma solicitação de emenda para a festa do trabalhador. E não foi só essa na cidade, teve festa do trabalhador em várias regiões, teve no Grajaú, em outros locais – disse.


Por meio de nota, lideranças de sete centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor – afirmaram que as apresentações artísticas aconteceram após encerrado o ato político, e que “o uso das emendas parlamentares para a realização de festas populares é respaldado pela lei orçamentária”.


A empresa que administra a carreira de Daniela Mercury disse que sua contratação foi feita pela produtora M Giora e que a artista não recebeu recurso da Prefeitura de São Paulo.


– O valor do cachê foi quitado integralmente pela M Giora. A produtora da artista esclarece que não recebeu nem receberá nenhum recurso da Prefeitura. A produtora M Giora foi contratada pelas centrais sindicais para produzir a parte cultural do ato do 1° de Maio – disse.


EMENDAS

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, afirmou que a emenda que viabilizou os shows partiu do vereador Sidney Cruz (Solidariedade), no montante de R$ 360 mil, dos quais foram usados R$ 187 mil.


Cruz justificou que as edições anteriores do evento, “na maioria das vezes foram realizados através de emendas parlamentares”. O encaminhamento da emenda teria ocorrido no dia 28 de abril. Segundo ele, caso “tenha havido algum desvio de finalidade” no uso do valor encaminhado para a festa, deve ser feita a devida apuração e tomadas as medidas cabíveis.


O vereador Alfredinho (PT) afirmou que a bancada petista também entrou com emendas exclusivas para a contratação de infraestrutura do evento, não relacionadas aos artistas. Segundo ele, o valor liberado foi de cerca de R$ 500 mil. Emendas do vereador Eduardo Suplicy (PT) também destinaram recursos para contribuir com a estrutura do evento, segundo a Prefeitura.


*Com informações AE



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