A tecnologia que está sendo transferida pela Takeda à Hemobrás atende os protocolos de tratamento da doença, que preconizam a terapia de reposição regular (profilaxia) do fator concentrado de coagulação para prevenir sangramentos e demais complicações da hemofilia, dentro da realidade do sistema de saúde brasileiro, em que nenhum paciente fica desassistido.
Dentro do projeto, a biofarmacêutica também está realizando um investimento adicional de R$ 1,2 bilhão no parque fabril da Hemobrás em Goiana. Em troca, a Hemobrás vai fornecer ao Ministério da Saúde esse produto vindo da Takeda, sendo já incorporadas algumas fases do processo de produção.
O presidente da Hemobrás, Antônio Edson de Souza Lucena, comemora a PDP com a Takeda, lembrando que a Hemofilia A é a falta dessa proteína, o Fator VIII da coagulação. Como o novo produto é produzido por engenharia genética, os hemofílicos terão maior segurança clínica.
O diretor da Takeda no Brasil, Rafael Fortes, também comemora, porque ela deixará outros legados ao complexo industrial de saúde nacional. A hemofilia é uma doença passada de pais para filhos, que afeta especificamente homens.
No Brasil, a hemofilia ataca 12.400 pessoas e tem como causa a falta de fatores de coagulação no sangue.
Os sintomas limitam a autonomia dos portadores, como sangramentos espontâneos, problemas nas articulações e até hemorragias internas.
A japonesa Takeda Pharmaceutical é uma líder biofarmacêutica global que concentra esforços de P&D em quatro áreas: Oncologia, Doenças Genéticas Raras e Hematologia, Neurociências e Gastroenterologia (GI), com parceiras em 80 países
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