Suspeito de matar ex-mulher em acidente de carro retorna à prisão

Suspeito de matar ex-mulher em acidente de carro retorna à prisão
Foto: Foto: Acervo Pessoal

O suspeito de jogar o carro contra uma árvore e provocar um acidente de forma e matar a ex-mulher , Guilherme José de Lira Santos, teve o habeas corpus revogado durante julgamento nessa terça-feira (6)  pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Os três desembargadores que participaram da sessão votaram a favor da revogação do recurso e Guilherme foi novamente preso. Ele havia sido preso no dia 17 de novembro do ano passado esolto no dia 17 de maio deste ano, após ter a prisão revogada

Confira

Alívio para a mãe da vítima

No voto, o relator do processo alegou que Guilherme apresenta riscos para a sociedade, família de Patrícia e testemunhas do processo. "Sofremos muito, desde quando ela faleceu, porque nós vimos como foi a intenção. Sempre eu tenho dito que Deus tomasse a frente e fizesse a vontade dele", afirmou a mãe, Dona Teresa Wanderley. 


Relembre o caso

O acidente aconteceu no dia 4 de novembro de 2018. Guilherme José de Lira e a mulher, Patrícia Cristina Araújo Wanderley Lira, de 46 anos, engenheira de tecnologia da informação, se envolveram em um acidente de carro, na Rua Fernandes Vieria, na Boa Vista, no centro do Recife. O veículo onde eles estavam bateu em uma árvore. Patrícia, segundo a polícia, estava sem cinto de segurança e morreu na hora. Guilherme sofreu apenas ferimentos leves.
Na época, o representante de medicamentos disse que perdeu o controle do veículo ao passar no meio fio. No entanto, durante as investigações e após depoimentos de familiares da vítima, a polícia chegou à conclusão de que o acidente foi planejado e provocado por Guilherme com a intenção de matar a mulher. O suspeito foi preso e encaminhado ao Cotel. De acordo com o inquérito, a Polícia Civil mudou a qualificação criminal para homicídio doloso, duplamente qualificado, por motivo torpe e feminicídio. 

 Luta contra o feminicídio

Para a irmã da vítima, Danielle Wanderley, a volta do suspeito para a prisão é o primeiro passo de uma luta por justiça e combate contra o feminicídio. "A gente fica mais tranquilo porque, pelo menos, ele preso, não corremos mais ameaças". 

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