Operação cumpre mandados de prisão temporária e de busca e apreensão para apurar responsabilidade criminal pelo rompimento da barragem em Brumadinho

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 15 de fevereiro, operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, visando apurar responsabilidade criminal pelo rompimento das barragens na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. O pedido formulado pelo MPMG foi feito por intermédio da Promotoria de Justiça de Brumadinho, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Gepp), no âmbito de força-tarefa. 

A operação contou também com o apoio dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e de São Paulo, por meio dos Gaecos daqueles estados, e teve como propósito o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão e de oito mandados de prisão temporária expedidos pelo Juízo da Comarca de Brumadinho. Os oito investigados presos são funcionários da Vale, entre eles, quatro gerentes (dois deles, executivos) e quatro integrantes das respectivas equipes técnicas. Todos são diretamente envolvidos na segurança e estabilidade da Barragem 1, rompida no dia 25 de janeiro. As prisões temporárias foram decretadas pelo prazo de 30 dias, tendo em vista fundadas razões de autoria ou participação dos investigados na prática de centenas de crimes de homicídio qualificado, considerados hediondo. Todos os presos serão ouvidos pelo MPMG, em Belo Horizonte. Também são apurados crimes ambientais e de falsidade ideológica. Foram, ainda, alvos de busca e apreensão, em São Paulo e Belo Horizonte, quatro funcionários (um diretor, um gerente e dois integrantes do corpo técnico) da empresa alemã Tüv Süd, a qual prestou serviços para a Vale, referentes à estabilidade da barragem rompida. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na sede da empresa Vale, no Rio de Janeiro. Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao MPMG para análise. De acordo com os promotores de Justiça, as medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações conduzidas pela força-tarefa e são imprescindíveis para a completa apuração dos fatos.

Com informa do Ministério Público de Minas Gerais Superintendência de Comunicação Integrada Diretoria de Imprensa 

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