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OPERAÇÃO DUBLÊ: MPF pede sequestro de bens de ex-prefeito paraibano por improbidade administrativa

Betinho Campos - OPERAÇÃO DUBLÊ: MPF pede sequestro de bens de ex-prefeito paraibano por improbidade administrativa
O Ministério Público Federal (MPF) em Patos pediu o sequestro de cinco bens imóveis de Inácio Roberto Lira Campos, vulgo “Betinho Campos”, ex-prefeito de Cacimba de Areia (PB), com mandato entre 1 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2012.
O MPF solicitou à Justiça, ainda, aplicação de medida cautelar de fiança, no valor de R$ R$ 549.830,78. Além do sequestro de bens e pagamento de fiança, o MPF em Patos também ajuizou nova denúncia contra Betinho Campos, desta vez por lavagem de dinheiro envolvendo compras de salas comerciais no edifício Concorde, em João Pessoa, e edifício Milindra, em Patos.
O Ministério Público denuncia que Betinho escondeu patrimônio ilícito, adquirido com recursos da prefeitura, em nome de familiares e namoradas, com usufruto para si. Além da aplicação da pena privativa de liberdade na ação por lavagem de dinheiro e em outros processos, o MPF quer, como condenação pelo ato de lavagem, reparação dos danos e perda do cargo público que Betinho possui na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Operação Dublê – Betinho Campos, assim como o ex-prefeito de Catingueira (PB), José Edvan Félix, além de auxiliares dos ex-gestores e empresários, estão envolvidos na Operação Dublê, que desarticulou um quadro sistemático de fraudes licitatórias e desvios de recursos públicos nos dois municípios, com uso de notas fiscais clonadas. Medidas cautelares contra os dois ex-gestores, a exemplo de proibição de terem acesso às prefeituras, continuam valendo. No entanto, não há ninguém envolvido na operação preso.
Ao todo, a Dublê já tem 45 ações judiciais ajuizadas pelo Ministério Público Federal em Patos, sendo 21 denúncias, duas ações cautelares penais para aplicação de medidas pessoais aos ex-prefeitos e 22 ações de improbidade administrativa. Os valores desviados, em cálculo atualizado, somente nas ações penais, ultrapassam os R$ 17 milhões.



Fonte: Parlamento PB
Créditos: Parlamento PB

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