Por causa de violência, custo de vida e desemprego, SP e RJ caem em ranking mundial de melhores cidades para estudantes

Trânsito intenso na Marginal Pinheiros. Poluição, custo de vida e violência pesaram contra cidades brasileiras em ranking com locais mais atrativos para estudantes. (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)
As capitais São Paulo e Rio de Janeiro caíram de posição no ranking de melhores cidades para estudantes em 2018, de acordo com lista publicada pela empresa global de pesquisa QS Quacquarelli Symonds.
Segundo o estudo, critérios como violência, corrupção, custo de vida, poluição e desemprego determinaram a piora no desempenho das megalópoles brasileiras. Foram as duas únicas cidades da América Latina com performances inferiores em relação a 2017.
No ano passado, São Paulo ocupava a 69ª posição no ranking – em 2018, caiu para 70º lugar. Já o Rio de Janeiro teve uma queda mais abrupta: de 94º para 100º.
O ranking avalia seis aspectos em cada cidade do mundo: desempenho em avaliações, diversidade/inclusão, atratividade, empregabilidade, custo de vida e depoimentos de alunos. São usadas pesquisas como o índice de sustentabilidade do jornal "The Economist", o índice de poluição da plataforma "Numbeo", os preços do sanduíche Big Mac e do tablet iPad e dados ponderados pela própria empresa durante o estudo.
Analisando as outras cidades da América Latina, a melhor avaliada foi Buenos Aires, na Argentina, que ocupou a 25ª posição.

Líderes no ranking

Londres, no Reino Unido, ganhou o título de melhor cidade para se estudar. Austrália e Alemanha foram os países com mais representantes no top 10 do raking. Confira:
  1. Londres (Reino Unido)
  2. Tóquio (Japão)
  3. Melbourne (Austrália)
  4. Montreal (Canadá)
  5. Paris (França)
  6. Munique (Alemanha)
  7. Berlim (Alemanha)
  8. Zurique (Suíça)
  9. Sydney (Austrália)
  10. Seul (Coreia do Sul)


DO G1



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