D'Alessandro, Keno e B.Henrique inspiram Rafael Assis

Atacante do Náutico contou que acompanha vídeo dos jogadores para tentar repetir nos jogos
Rafael (E) estreou com dribles e dois passes para gol
Em 45 minutos, o atacante Rafael Assis mostrou ao técnico Roberto Fernandes que está disposto a entrar forte na briga por uma vaga de titular do Náutico. Com dribles e duas assistências a gol, o atleta entrou na vaga de Clebinho no intervalo e foi um dos destaques da vitória alvirrubra por 4x0 diante do Salgueiro, na última terça (6), na Arena de Pernambuco, pelo Campeonato Pernambuco 2018. Entre as jogadas, uma se destacou: a finta no marcador do Carcará que gerou o cruzamento completado por Rafael Ribeiro. A jogada foi inspirada em um craque argentino.

“Eu me espelhei no D’Alessandro. É um jogador de qualidade técnica grande e procuro sempre assistir atletas assim porque você aprende muito. Acho esse drible interessante e difícil de marcar porque você vai com seu corpo junto da bola e do pé”, afirmou, citando o meia de 36 anos do Internacional.

Além de D’Alessandro, outros dois nomes inspiram o atacante do Náutico. “Procuro me espelhar também em Keno (Palmeiras) e Bruno Henrique (Santos). São jogadores com características semelhantes as minhas, de velocidade e habilidade. Procurar ver vídeos deles para aprender”, citou. 

Com uma lesão na coxa esquerda, Rafael Assis ficou fora dos primeiros jogos do Náutico na temporada. A estreia oficial demorou quase um mês. Na conversa com o técnico Roberto Fernandes antes de entrar em campo, o recado foi tudo que o atacante gostaria de ouvir.

“Estava trabalhando para receber a oportunidade. Infelizmente tive uma lesão que me deixou fora 15 dias. Você acaba perdendo espaço. Não estava sendo utilizado como titular, mas estava no grupo. Em nenhum momento baixei a cabeça ou deixei de trabalhar. A oportunidade veio nesse jogo e pude agarrar da melhor forma possível. O professor me chamou e disse que eu deveria fazer o que Robinho estava fazendo, indo para frente. Foi o que eu precisava ouvir. Quando pego a bola e vou para cima, dificilmente volto”, frisou.

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