Polícia executa operação para coibir fraudes de licitação na Prefeitura de Goiana


Delegacia Seccional de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Uma operação da Polícia Civil foi desencadeada, nesta terça-feira (27), para cumprir mandados de prisão preventiva relacionados a um esquema de fraude em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Entre os investigados da Operação Imhotep estão servidores comissionados da prefeitura do município.
A Vara Criminal de Goiana sete mandados de busca e apreensão, que são cumpridos em Goiana e em Petrolina, no Sertão do estado, além de cinco de prisão preventiva. Segundo a polícia, o esquema contava com servidores comissionados da prefeitura de Goiana, empresários, dois arquitetos e um engenheiro.
Os crimes associados aos suspeitos são de Crimes Contra a Administração Pública, Lei de Licitações e falsidade ideológica. As investigações começaram há seis meses, comandadas pelo delegado titular da Delegacia de Goiana, Thiago Uchoa, com apoio do serviço de inteligência da Polícia Civil.
Participam da operação 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, além de um auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os trabalhos são supervisionados pela Diretoria Integrada do Interior I e pela 11ª Seccional de Polícia de Goiana.

Presos na Operação Spectrums foram levados à sede do GOE, no Recife, em agosto (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Spectrums
Em agosto deste ano, a Polícia Civil já havia deflagrado uma operação para desarticular uma associação criminosa suspeita de desviar dinheiro público em Goiana. Nas investigações, realizadas simultaneamente na Mata Norte e em João Pessoa, na Paraíba, foi apurado que houve o desvio de, pelo menos, R$ 2,5 milhões, repassados a contas de funcionários fantasmas.
Na ‘Operação Spectrums’, foram presos seis homens e seis mulheres foram presos, sendo um deles o administrador da folha de pagamento do município. Tablets, computadores documentos e smartphones foram apreendidos e passaram por análise, levaram a polícia a crer que a esposa, a sogra, a mãe, os irmãos, primos e algumas amigas do administrador também eram beneficiados pelo desvio de dinheiro.
Os suspeitos respondem pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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