Vestidos de preto, professores protestam por seus diretos nas ruas de Caaporã

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O início do Desfile da Independência no município de Caaporã, nesta quarta-feira (7), serviu também para os protestos dos professores municipais, que saíram às ruas para reivindicarem seus direitos trabalhistas que não estão sendo cumpridos pela atual gestão.
Na ocasião, os educadores e servidores desfilaram de preto em alusão à crise financeira e ao atraso dos salários de servidores.
Os profissionais do magistério também reivindicam o terço de férias e retroativos, referente às diferenças salariais geradas quando da concessão dos aumentos determinados pelo MEC, dos exercícios de 2014 e 2015.
Os servidores há algum tempo vêm criticando a atual gestão pelo não pagamento dos direitos adquiridos, como salário-família e férias, inclusive, levando o executivo a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público da Paraíba e o sindicato local. Mas, segundo eles, o Termo não vem sendo cumprido pelo prefeito João Batista Soares, que não respeita os professores e muito menos os servidores.
Veja o relato de um dos professores que participaram do protesto por seus direitos:
Devido a constante falta de respeito e de compromisso da atual gestão para com os direitos adquiridos dos professores do município de Caaporã, o que vem trazendo prejuízos e sofrimento à categoria, neste “7 de Setembro”, antes do início do desfile cívico, professores se reuniram para protestar contra o descaso.
Enquanto o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, discursava ao lado da ex-prefeita Jeane Nazário, no palanque do candidato Chico Nazário, apoiado pelo atual governo do município de Caaporã. Duas ruas após, cumprindo ordens, guardas municipais tentavam barrar a entrada dos professores no local onde seriam, algum tempo depois, realizadas as apresentações do Desfile Cívico. Os professores carregavam uma faixa e pretendiam assistir ao desfile, prestigiar seus alunos e também fazer um protesto silencioso na calçada. Diante do ato truculento e do tratamento vergonhoso que a gestão dispensou aos professores, a população que ali estava e presenciava a tudo, incluindo muitos pais de alunos e alunos começaram a gritar palavras de apoio aos mestres e levantaram uma enorme salva de palmas para os professores, que não se intimidaram, conseguiram ultrapassar a barreira humana e de cavaletes de ferro e aos gritos de “Quem eu sou? Sou professor, na luta eu estou!”
As reivindicações dos professores:
2 Anos de reajuste salarial do Piso (2013, 2015) e dezenas de meses de diferença retroativa;
Pagamento do 13º salário (2014);
Pagamento da última parcela do 13º salário (2015). Que depois de muitas reuniões foi negociado com a categoria o pagamento em três vezes (de maio a junho/2015). Tendo sido paga até agora, apenas duas parcelas.
O Pagamento dos 3 anos de 1/3 de férias em aberto (2011, 2012, 2013);
Pagamento em dia;
Regularização do pagamento dos professores aposentados (já estão há três meses sem receber).
As imagens mostram a rua aberta, no momento em que os professores vinham se aproximando e logo depois a barreira.
Portal do Litoral 
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