Ex-comandante revela nomes de facções criminosas de CG

Souza Neto deixou comando da PM em CG no final de fevereiro

O novo subcomandante da região metropolitana de João Pessoa, Coronel Souza Neto, revelou que em Campina Grande, onde foi comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar, existem facções criminosas aos moldes da Okaida e Estados Unidos de João Pessoa.
O bairrismo se tornou altamente perigoso quando as facções começaram a brigar pelo controle do tráfico de drogas nas regiões. O coronel destacou que na comunidade Pedregal, local onde moram os peixeiros e ratos, possui 9 mil pessoas e as vielas são impossíveis de patrulhar com quatro rodas.
“Não gosto de arriscar a vida dos meus homens, principalmente da Rotam. Então, fazíamos o patrulhamento com até 15 homens. Entrávamos de madrugada em cima do Pedregal e íamos descendo, entrava em peixeiros e saia em rato. Lá conseguíamos encontrar armas e drogas”, explica.
O coronel comentou que as facções se juntavam umas contra as outras e durante a patrulha, a polícia conseguia prender muita gente. “Realmente tem essa denominação entre eles e não tem nada a ver com nome de família. É grupo, gangue, vagabundagem mesmo. Eles dizem que são de um lado e de outro como tem nas torcidas organizadas a Jovem do Galo e a Facção”, conta.
Souza Neto comentou também que tentou acabar com as torcidas organizadas: “Não podemos ter medo do poder paralelo”, diz.
“Eles tentam se valorizar cada vez mais e eu pedi a imprensa de Campina Grande que não levantasse essa baila. Eles se valorizam muito e entram nas redes sociais um diz de um lado e outro diz de outro”, explica. Quanto às prisões, o coronel destacou que expunha nas redes sociais, pois isso ajudava a identificá-los de outros crimes.
Os nome Ratos surgiu de pessoas quem moravam próximas ao canal e com isso conviviam com grande número de ratazanas, já os peixeiros surgiram de uma rixa de 10 anos onde houve uma grande briga onde as pessoas se mataram com peixeiras.
Da Redação (com Paraíba.com)
WSCOM Online

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