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Em ofício sigiloso, procurador aponta 'fortes indícios' de propina da Siemens

Escândalo envolve diversos governos tucanos desde Mário Covas

 O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF que "há, sim, fortes indícios de existência do esquema depagamento de propina da Siemens a agentes públicos vinculados ao Metrô de São Paulo". A frase está em ofício enviado ao ministro Marco Aurélio Mello no último dia 7. Janot pediu acesso a depoimentos da investigação sobre o cartel que agia em governos do PSDB em São Paulo. Esta foi sua primeira manifestação sobre o caso, que corre em sigilo.
Valores Janot cita indícios de que as empresas Constech e Procint, ligadas ao lobista Arthur Teixeira, "receberam cerca de R$ 8.603.156,98 da Siemens e da Alstom". O dinheiro teria acabado nas mãos de dirigentes do Metrô e da CPTM.
Pedágio O procurador-geral cita ainda trecho do depoimento sigiloso em que Everton Rheinheimer, ex-executivo da Siemens, afirma que "o repasse aos políticos seria de 5%, ficando o restante com os consultores".
Excelências Janot disse ao STF ter entrado no caso por causa da "suposta participação" de parlamentares. Já foram citados os deputados Edson Aparecido (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), José Aníbal (PSDB) e Arnaldo Jardim (PPS). Todos negam envolvimento no esquema.
UOL

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