Petroquímica estima perda de R$50 mi por apagão no Nordeste
O valor representa o custo de interrupção, o período que as fábricas ficaram sem produzir
— Você vê que não é um número trivial.
Segundo o executivo, o valor representa o custo de interrupção, o período que as fábricas ficaram sem produzir e o processo de religar os aparelhos. As fábricas nos dois estados do Nordeste levaram de quatro a cinco dias para voltarem a operar.
Fadigas disse que a estimativa de perdas da companhia não considera o aumento de gastos "de alguns milhões" que a empresa terá com o acionamento das termelétricas, que geram energia mais cara.
— Em resposta ao apagão, o governo decidiu ligar o despacho de termelétrica. Isso impacta nos custos, que são repassados para o consumidor (de energia). Só na Braskem vai ter impacto de alguns milhões.
Ainda assim, Fadigas ressaltou que as perdas com o apagão foram menores do que poderiam ter sido devido a investimentos feitos já considerando o risco de apagões.
O executivo também afirmou que em 2011, apenas para atingir plena produção após a queda de energia ocorrida na época, a empresa demorou quatro meses.
R7
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