Diretor de eventos da prefeitura de João Pessoa é preso pela Polícia Federal


Redação
"PÃO E CIRCO": Diretor de eventos da prefeitura de João Pessoa é preso pela PFImagens: Walla Santos
A prefeitura de João Pessoa também está sendo alvo das investigações da Operação Pão e Circo e os policiais federais já realizaram mandados de busca e apreensão dentro da Fundação Municipal de Cultura de João Pessoa- Funjope. Gilmar Sales Cordeiro, diretor de eventos da Funjope está preso. De acordo com a PF, em coletiva que está sendo concedida neste momento, na sede do Ministério Público Estadual, os mandados estão sendo cumpridos em 18 cidades paraibanas, e outro no estado de Alagoas, o empresário de Maceió, Carlos Abílio Ferreira da Silva que fazia a intermediação dos contratos entre as bandas e as prefeituras.
Na Funjope foi confirmada a ocorrência de fraude na licitação dos fogos de artifício do Réveillon na gestão do PSB (Luciano Agra).
Em comum às cidades vítimas dos desvios, o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O esquema fraudulento foi constatado em Alhandra, Boa Ventura, Cabedelo, Capim, Conde, Cuité de Mamanguape, Itapororoca, Jacarau, Mamanguape, Mulungu, Sapé, Santa Rita, Solânea, João Pessoa, Mari, Pirpirituba, Rio Tinto e Bayeux. 
Os prefeitos de Solanea, Sapé e Alhandra foram presos. Carros importados também foram apreendidos durante a operação. As primeiras damas de Alhandra e Solanea também receberam ordem de prisão temporária. Ainda podem haver mais prisões e segundo a PF, os eventos investigados são desde 2008.
Segundo o chefe da CGU, Israel Alves de Oliveira, a Controladoria Geral da União realizou as fiscalizações foram feitas, in loco, e se a analise da documentação contará com a participação da CGU, .
coletina no MPE
Apreensões
Foram apreeendidos carros nacionais e importados, uma embarcação e imóveis foram sequestrados. Na Funjope, a PF apreendeu documentos que confirmam fraudes em licitações realizadas para a queima de fogos de artifício usadas nas festividades. "Foram detectadas fraudes na licitação, existem gravações  comprovando isso. Todos os mandados de prisão foram cumpridos", afirmou o delegado Otavio do Gaeco. Ainda de acordo com ele, existem vários núcleos agindo nas fraudes, inclusive na organização de eventos que não aconteceram. "Os eventos eram montados de acordo com os valores que eles quisessem", concluiu.
Desvios
As verbas Federais foram desviadas principalmente de repasses do Ministério do Turismo, e também foi comprovada a utilização de verbas de outras áreas na fraude. O Mistério Público não confirmou se as bandas teriam conhecimento das fraudes. Osvaldo Trigueiro disse que apenas com o aprofundamento das investigações poderá haver essa confirmação.
Participaram da operação cerca de 300 policiais federais, 30  policiais militares e 20 auditores da CGU. 
funjope

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