Governo abre inquérito para punir militares que participaram das manifestações pela PEC da PB

Da redação com Victor Paiva
Governo abre inquérito para punir militares que participaram das manifestações pela PEC da PBFoto meramente ilustrativa (internet)
No Rio de Janeiro mais de 400 bombeiros foram detidos, por determinação do Governo do Estado, por promoverem manifestações em torno de melhorias salariais.
Na Paraíba, 11 militares, entre policiais e bombeiros, já foram indiciados por defenderem melhores salários durante as manifestações, no início do ano, em torno da chamada PEC 300 da Paraíba.
 O Boletim da Policia Militar nº0108 de 13 de junho de 2011, trouxe a solução do inquérito policial militar (IPM) e determina o indiciamento de 11 militares estaduais. O parecer do inquérito deixa claro que o indiciamento é conseqüência do engajamento dos militares no movimento pela chamada PEC 300 da Paraíba.
 "No dia 28 de fevereiro de 2011, os presidentes de associações representativas de diversos segmentos da PMPB, juntamente com outras lideranças de outras entidades decidiram deflagrar um movimento reivindicatório dos órgãos de segurança do nosso estado, iniciando um movimento com uma passeata pelas principais ruas da capital paraibana".
O crime militar pelo qual os policiais e bombeiros estão sendo indiciados é a tentativa de impedir a realização de uma partida de futebol. O Comando Geral determina que o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros instaure inquérito contra o Cabo Gilvandro Trajano de Lima.
 Já foram indiciados os polícias militares; Marcilio de Lima Braz, Wellington Soares de Souza, José Marcelo Pereira da Costa, Luiz Carlos de Souza, Antônio Leandro de Lima, Alberto de Oliveira, José Luiz dos Santos, Everaldo Pedro do Nascimento, Gilberto Gomes da Silva e Lucélio do Nascimento Paiva.

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