Pernambuco unifica compras públicas e economiza R$ 600 milhões num ano
Por Fernando Castilho/JC Eduardo Campos era governador de Pernambuco quando, ainda no primeiro mandato, em 2007 irrompeu uma crise na secretaria da Saúde que fazia o estado ter dificuldades de comprar remédio, ser cobrado pelos pagamentos atrasados das faturas e usar o regime de emergência para compras de medicamentos essenciais para hospitais. Ele despachou o então vice-governador João Lyra que requisitou o auditor fiscal, Fred Amâncio para a missão. De forma discreta e, “à paisana”, a dupla começou a percorrer todos os setores da pasta cuja sede era na Praça Oswaldo Cruz, da Boa Vista onde se atulhavam mesas e equipamentos velhos, se operava com um sistema caótico de gestão de faturas onde receber uma fatura exigia paciência e, não raro, os laboratórios distribuíam amostra grátis de remédios com servidores para a fatura andar. Um mês depois, o vice-governador propôs uma solução radical: Refundar a secretaria num novo prédio, adotar um novo sistema de gestão de compras e informa...