Motorista de aplicativo suspeito de agredir passageira na frente dos filhos se apresenta à polícia e é liberado
O motorista de aplicativo suspeito de agredir uma jovem de 22 anos, na frente dos três filhos dela, se apresentou à polícia na sexta-feira (26).
O caso aconteceu no dia 23 de abril, no bairro de Miramar, em João Pessoa, e foi registrado por câmeras de segurança da rua. Na ocasião, o motorista aparece agredindo uma mulher na frente dos filhos dela, logo após a vítima deixar as crianças na creche.
As câmeras de segurança da localidade registraram as cenas e as imagens que o Notícia Paraíba teve acesso mostram o momento em que o suspeito bate no rosto da mulher, enquanto uma criança cai no chão.
A mulher registrou um boletim de ocorrência na 10° Delegacia Distrital de Tambaú. Segundo ela, as agressões teriam ocorrido porque ela estava tendo problemas com o aplicativo para fazer o pagamento da corrida.
Segundo o delegado, o homem afirmou em depoimento que a vítima ofendeu ele com palavras e teria chutado a porta do carro, amassando o veículo, e por isso partiu para as agressões. Porém, ele não apresentou imagens que comprovem a sua versão e disse que está providenciando.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Antônio Werginaud, o motorista afirmou em depoimento que a vítima ofendeu ele com palavras e teria chutado a porta do carro, amassando o veículo, e por isso partiu para as agressões.
Porém, ele não apresentou imagens que comprovem a sua versão e disse que está providenciando.
Na delegacia, o suspeito disse estar arrependido e pronto para responder pelo o que fez. Após prestar depoimento, ele foi liberado.
O homem é investigado por lesão corporal, injúria e a polícia também analisa um agravante pelas agressões terem sido cometidas na frente de crianças.
O inquérito foi encerrado e encaminhado à Justiça após o homem prestar depoimento.
Por meio de nota, a empresa 99, pela qual o motorista realizava a viagem, informou que bloqueou o suspeito no aplicativo e que mobilizou uma equipe para tentar contato com a vítima e oferecer acolhimento. Além disso, segundo a empresa, a equipe tenta fornecer informações sobre o acionamento do seguro que a mulher tem direito e oferecer auxílio psicológico, caso seja necessário.
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