Prefeitura de Alhandra distribui, mais de 100 doses da vacina contra a febre aftosa; as doses estão disponíveis na Secretaria Municipal de Agricultura

 

A Prefeitura de Alhandra, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, distribuiu, nesta sexta-feira(14), aos criadores de bovinos de Alhandra, mais de 100 doses de vacina contra febre aftosa. A ação foi acompanhada pelo prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues, pela vice-prefeita, Zilda do Varejão e pelo secretário municipal de Agricultura, Marcos Antonio. O medicamento é disponibilizado gratuitamente, aos criadores cadastrados na Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP), para imunização dos animais.

 

As doses estão disponíveis na Secretaria Municipal de Agricultura, e os criadores das 8h às 13h, durante toda a semana. Na avaliação do prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues, o maior benefício de todo esse trabalho é tornar efetivamente igualitário o negócio pecuário e oferecer aos criadores de Alhandra as mesmas condições dos demais municípios e estados. “Essa distribuição e incentivo a vacinação é um demonstrativo do quanto estamos preocupados com o homem do campo, reafirmando o compromisso e cuidado com os nossos produtores e criadores. A prevenção contra a febre aftosa é um empenho integrado entre estado, município e produtor rural”, disse Marcelo.

 

A febre aftosa

 

A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. É uma doença altamente contagiosa que possui sete soros imunologicamente distintos, são eles: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia 1, sendo que no Brasil encontramos apenas os tipos A, O e C.

 

O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido através da baba do animal, que contém grande quantidade de vírus. O sangue dos animais infectados também contém grande quantidade de vírus durante a fase inicial da doença. O vírus dessa doença é muito resistente, podendo resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.

 

A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados, e infectar animais sadios.

 

Sintomas

Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente por feridas nos cascos ou nos úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicados. A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais jovens, principalmente os que estão em aleitamento.

 

O tratamento dessa doença é feito com a total desinfecção do local, fervura ou pasteurização do leite destinado ao consumo humano ou de outros animais, tratamento com medicação nas feridas dos animais e tratamento com tônicos cardíacos em animais com muita fraqueza.

 

No Brasil, a prevenção dessa doença é feita por meio de vacina obrigatória. A vacinação é obrigatória a todos os criadores de animais, de forma que as recomendações do fabricante com relação à dosagem, prazo de validade, modos de conservação, entre outros, sejam obedecidas.

 

fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Alhandra

14/05/2021

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