Caminhoneiros controlam abastecimento em Suape, mas com incertezas

Reprodução/TV Jornal

Enquanto a população vive os efeitos do desabastecimento de combustível nos postos, que já afeta também o setor de alimentos, os grevistas estão controlando a quantidade de caminhões que podem ser carregados com combustíveis no Porto de Suape, e proíbem o abastecimento de outros produtos, como gás de cozinha, por exemplo.
No acampamento, o sentimento era de muitas incertezas. Os caminhoneiros têm opiniões diferentes sobre a continuação da greve. Uns já querem voltar ao trabalho, por causa das famílias e por pressões os patrões.

Tentativas de abastecimento

Logo cedo, dezenas de caminhões-tanque carregados com combustível deixaram Suape, escoltados pela Polícia Militar. São veículos que chegaram de madrugada e saíram para abastecer postos do interior.


A próxima entrada de caminhões permitida pelos manifestantes seria às 18h, no entanto, pela manhã, 23 caminhões-tanque já estavam se reunindo em frente ao 6 Batalhão da Polícia Militar, em Prazeres, para serem escoltados pela PM.
Alguns caminhões que tentaram entrar no porto fora do horário acordado com o governo foram impedidos pelos caminhoneiros. Durante toda a manhã, policiais militares e do exército acompanharam o protesto. "O pessoal está já sem força, então o que eu peço agora é que a gente entre em um acordo para voltar ao trabalho", afirmou o caminhoneiro Marconi Ramalho.

Gás

Apenas caminhões com gás a granel, que abastece hospitais, eram liberados para serem abastecidos. Os que estavam com gás de cozinha não eram permitidos e estão parados desde o início da greve na entrada do porto.

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