O prejuízo na Prefeitura de Goiana pode chegar a mais de R$ 200 mil , diz polícia


A Polícia Civil divulgou, nesta quarta-feira (28), que mais de R$ 200 mil foram movimentados em um esquema criminoso na Prefeitura de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, por meio da contratação de uma empresa pela secretária de Obras do município, Marlize do Carmo Mainardis. Desencadeada na terça-feira (27), a ‘Operação Imothep’ cumpriu três dos cinco mandados de prisão preventiva expedidos, além de outros sete mandados de busca e apreensão no município e em Petrolina, no Sertão.
De acordo com o delegado de Goiana, Thiago Uchôa, um arquiteto, que havia trabalhado e sido exonerado da prefeitura em 2013, foi contratado novamente, em 2015, como pessoa jurídica. Como comissionado, o arquiteto recebia um salário de R$ 1.900 – o valor subiu para R$ 12 mil, quando foi contratado para realizar consultoria em arquitetura em obras no município.
“Desses R$ 12 mil, uma parte ia para outros dois suspeitos, uma arquiteta e um engenheiro, e temos provas nos autos que a Marlize cobrava esse dinheiro através de uma mulher”, afirmou Uchôa.
As atividades, de acordo com a polícia e funcionários da própria prefeitura, poderiam ser desempenhadas pelos servidores do quadro permanente do órgão. “A secretária abriu a licitação com o valor de R$ 148 mil, para poder convidar apenas três empresas. Duas delas não tinham funcionários declarados e, por isso, não tinham capacidade para cumprir as atribuições”, disse o delegado.
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