Pronatec Aprendiz é oportunidade para jovem no mercado de trabalho, diz ministro

“Minha experiência mostra que 80% [dos aprendizes] ficam e a empresa gosta muito de pegar um jovem...", diz Afif.

As 15 mil vagas que serão ofertadas na primeira etapa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Aprendiz na Micro e Pequena Empresa vão inserir os jovens no mercado de trabalho e podem garantir emprego após a fase de aprendizagem, disse hoje (29) o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.
“Minha experiência mostra que 80% [dos aprendizes] ficam e a empresa gosta muito de pegar um jovem com 14 anos que é aquele que 'veste a camisa'. O primeiro emprego tem uma marca muito forte para aquele jovem, então ele tende à fidelização dentro daquela empresa e faz carreira”, disse Afif Domingos, que participou do Programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. “Na micro e pequena empresa esse jovem começa a enxergar alguns paradigmas de vida e passa a entender que ele pode ser até um microempreendedor”, completou.
Anunciada na última terça-feira (28), a primeira etapa do Pronatec Jovem Aprendiz vai oferecer 15 mil vagas em 81 municípios com alto índice de violência e vulnerabilidade social, selecionados com base no Mapa da Violência. As micro e pequenas empresas terão benefícios na contratação de aprendizes e os jovens terão a formação técnica paga com recursos do Pronatec.
O ministro destacou que ao direcionar o programa para jovens de áreas com maiores índices de violência, o objetivo é evitar que os adolescentes se envolvam com o crime. “Hoje o caminho de combate à violência não é a redução da maioridade penal, ela vai colocar o jovem na cadeia. Temos que evitar que ele seja um infrator por meio da oferta de oportunidade”, disse.
O foco do programa são jovens entre 14 e 18 anos, matriculados na rede pública de ensino, que podem ter jornada diária de trabalho entre 4 e 6 horas. Os jovens contratados pelo programa farão um curso de 400 horas, dividido em dois anos e pago com recursos do Pronatec. A adesão ao programa vai começar em agosto e as micro e pequenas empresas vão arcar com custos como o salário-hora mínimo (meio salário mínimo no caso da jornada de quatro horas) e vale-transporte, além de fazer a contribuição reduzida para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
As inscrições para o programa serão feitas nas unidades dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras).
Agência Brasil

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