Polícia: Suspeita de estelionato é presa em Itamaracá. E também atuou em Goiana.
Matéria atualizada na manhã do dia 3 de maio com direito de resposta
“Além do cargo na gestão pública municipal, ela também desempenhava a função de presidente do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, na Ilha, e chegou a ser cotada para ser prefeita de Porto Seguro, na Bahia”, disse o Delegado Osias Tibúrcio Fernandes. Ainda segundo ele, a acusada é tia do presidente da Câmara dos Vereadores de Itamaracá. Osias disse ainda que a estelionatária inventava vários nomes para poder se esconder da Justiça e que no momento da prisão, ela não esboçou reação, sendo surpreendida pelos policiais. Ela foi detida quando saía de casa para o trabalho.
“As investigações duraram vários dias. Precisamos fazer diligências, além de muitas horas de vigilância, sendo necessário, inclusive, o deslocamento para outras cidades dentro e fora do Estado”, detalhou o Delegado. Juana também era procurada pelo crime de estelionato nas cidades de Vitória de Santo Antão, Pombos e Goiana. Ela foi ouvida e depois encaminhada à Colônia Penal Feminina, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife.
A assessoria jurídica de Joana Albuquerque informou que desconhecia que a mulher era procurada por qualquer setor da lei ou da Justiça. Ainda de acordo com a assessoria, Joana nunca esteve foragida, tampouco mudou de nome e não passou cheques sem fundos.
A assessoria também informou que Joana viajava pelo Brasil, algo que não seria permitido se ela fosse foragida, e também tinha um perfil no Facebook com mais de quatro mil seguidores. A assessoria disse que Joana nunca trabalhou na Prefeitura Municipal de Itamaracá e nem foi candidata à prefeita em Porto Seguro, na Bahia. A família acredita que a mulher é vítima de perseguição política. Ela é empresária, dona da Beauty Consultoria Ltda, empresa fundada em 1998, com sede fixa na Ilha de Itamaracá.
Segundo a Polícia, a suspeita usava o nome de Juana Carneiro Albuquerque para passar cheques sem fundo em um estabelecimento comercial que possuía em Pombos, no Agreste. Depois de repetir a fraude por várias vezes, ela foi embora da cidade.
A Voz da Vitória
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