Revista NORDESTE mostra programas que procuram novos inventores

Carência de investimentos na área de inovação tecnológica deixa ciência brasileira em atraso

Nas mãos de muitos nordestinos há cicatrizes que marcam homens e mulheres que trocaram a enxada pela força motora das fábricas das grandes metrópoles. No auge da industrialização do Brasil, entre os anos 50 e 80, muitos desses guerreiros imigraram em direção ao Sudeste. O resultado foi visto décadas depois: um País repleto de divergências sociais, econômicas e tecnológicas. As distinções na participação do Produto Interno Bruto (PIB) são a prova de um Nordeste atrasado.
Com uma população de 54 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação nordestina foi de 13,5% dototal do PIB nacional. Já o Sudeste, que possui uma população de aproximadamente 82 milhões, contou com uma participação de 55,4% no PIB, quatro vezes a do Nordeste. Quando o assunto é crescimento, a região também anda a passos lentos: a participação na economianacional aumentou 0,5 ponto percentual de2002 a 2010.
Entre as razões, está a carência de investimentos nas áreas de inovação tecnológica. Para se ter ideia, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) depositou sua primeira patente internacional (registro de criação) no ano de 2007 e a da Paraíba (UFPB) recebeu a sua primeira no ano passado.
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