PORTAL CORREIO: Confusão e bate boca marcam posses em câmaras municipais da Paraíba

Em Patos, a Polícia Militar foi acionada porque os vereadores estavam sem acesso a departamentos da Câmara e dois computadores haviam sumido do loca

| Por Redação
Alhandra em Foco
Posse em Alhandra
Duas solenidades de posses em câmaras municipais paraibanas nesta terça-feira (1), foram marcadas por confusão e em um dos casos foi necessário acionar a polícia para conter os ânimos dos parlamentares.
Em Alhandra, no Litoral Sul paraibano, tumulto, brigas e ameaças foram características presentes na posse dos 11 vereadores eleitos da cidade.  A solenidade foi aberta  pelo vereador Beto Januário,   na condição de parlamentar mais votado no último pleito. Ele chamou nominalmente os parlamentares para compor a mesa, em seguida,  dar posse a cada um deles.
Antes do juramento e posse, o vereador Edielson Nunes invocou o Regimento da Casa, discorrendo sobre a apresentação de documentos, solicitando a apresentação da declaração de bens dos parlamentares, e ainda a declaração de encerramento do mandato do vereador Daniel Miguel. A declaração de bens dos vereadores eleitos foi  apresentada, mas, Daniel não mostrou a documentação de encerramento de mandato, o que de acordo com o Regimento Interno da Casa, impossibilitaria sua posse na ocasião.
Edielson também questionou os vereadores Geisa Karla, Josinaldo Pontes e Daniel Miguel que, segundo ele, como detentores de cargos públicos deveriam ter se desincompatibilizado de suas funções para estarem aptos a tomar posse.
Contudo, o vereador Beto Januário ainda insistiu em dar prosseguimento a sessão de posse alegando que as argumentações de Edielson não tinham fundamento legal. A partir daí, se travou um discussão acalorada entre os vereadores da bancada de situação e os de oposição que não se agrediram fisicamente por conta da interferência de terceiros.
Já em Patos, a Polícia Militar foi acionada porque os vereadores estavam sem acesso a departamentos da Câmara e dois computadores haviam sumido do local. A confusão durou cerca de uma hora até que o vereador Marcos Eduardo (PMDB) decidiu abrir as salas para que a eleição da mesa diretora tivesse início.
A PM foi acionadaFoto: A PM foi acionada
Créditos: Patos Online
A vereadora Lucinha (PCdoB) abriu os trabalhos da sessão solene por ser a vereadora com mais votos nas eleições 2012. A parlamentar teve dificuldades para dirigir a sessão devido ao debate acalorado e o grande número de pessoas que ocuparam a Câmara Municipal. A multidão vaiou por inúmeras vezes os vereadores que contestavam a forma como estava acontecendo a eleição da mesa diretora.

Com protestos enérgicos e acalorados do vereador Jeferson Melquiades (PMDB), Sales Júnior e do ex-presidente da Câmara, Marcos Eduardo aconteceram às eleições. Jeferson Melquiades denunciou manobras para eleger a chapa encabeçada pela vereadora Nadirgerlane (PMDB).

A eleição foi marcada por bate boca e ameaças de contestação na Justiça. “Me recuso a votar com cédulas falsas, pois é isso que são, falsas. O processo de registro está fora do prazo regimental e isso não pode fazer parte dessa Casa”, protestou Jerferson que teve candidatura registrada em tempo hábil.

Depois de quase duas horas de indagações e acusações, a votação foi colocada em pauta. Duas chapas concorreram às eleições, sendo elas: Nadir p(residente), Ivanes Lacerda (vice-presidente), Diogo Medeiros (1º secretário), Toinho Nascimento (2º secretário) e Lucinha (3ª secretária). A chapa encabeçada por Nadir obteve nove votos e a chapa de Jeferson Melquíades obteve três votos. Foi registrado um voto nulo na eleição que aconteceu de forma secreta e com a presença dos 13 vereadores eleitos e empossados.

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