No estado do Maranhão, Cruz Vermelha é acusada de sucatear hospital e deixou dívidas trabalhistas

Jornal Pequeno
No estado do Maranhão, Cruz Vermelha é acusada de sucatear hospital e deixar dívidas trabalhistas

O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos em Saúde do Maranhão (SINPEES-MA) e funcionários do Hospital Carlos Macieira (Ipem) - que em maio fizeram greve em protesto contra salários atrasados e o não pagamento de verbas rescisórias - denunciam que não foi cumprido o acordo firmado em reunião entre o Sindicato, a Secretaria de Saúde (SES) e a Bem Viver (empresa que substituiu a Cruz Vermelha na administração do hospital). A situação de abandono e sucateamento pela qual tem passado o hospital persiste, segundo os servidores.

Funcionário

Os funcionários fizeram paralisação cobrando o imediato pagamento do salário do mês de abril; a manutenção do emprego de cada um dos 579 trabalhadores anualmente lotados na casa de saúde; o imediato restabelecimento da concessão de vale-transporte; a manutenção das escalas de trabalho praticada até o mês de abril; e a regularização da situação laboral de todos os trabalhadores lotados no hospital com a definição do vínculo de trabalho, o pagamento das verbas rescisórias, adicional noturno, adicional de insalubridade, e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e previdência Social.
Lucimary Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos em Saúde do Maranhão (SINPEES-MA) afirmou que os trabalhadores teriam sido contratados pela Cruz Vermelha Brasileira (filial do Maranhão), em outubro de 2009, para prestarem serviço no Hospital Carlos Macieira. No entanto, em abril de 2011, a Secretaria de Saúde do Estado interveio na administração do hospital sob a alegação de irregularidade em algumas prestações de contas, suspendendo o pagamento dos serviços prestados.
O Estado dsse que não tem nada a ver com isso e a Cruz Vermelha afirma que não pode nos pagar o atrasado, nem as verbas rescisórias porque ainda não recebeu o dinheiro", afirmou Lucimary.

"Aqui falta material, os exames que ainda podem ser realizados acontecem de forma precária e tudo isso porque o hospital está sucateado e ninguém faz nada para mudar essa realidade. E nós continuamos aqui, sem saber se vamos ser aproveitados pela nova empresa ou o que vai nos acontecer. Nem aviso prévio recebemos da Cruz Vermelha. Porém, entramos na Justiça para que obrigue o Estado ou a instituição da qual fazíamos parte a nos pagar", declarou Lucimary Santos.

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