Convocação de militares para o Trauma não tem garantia da Constituição sem declaração de Estado de Emergência 01 de Junho de 2011 - 08h02Ivyna Souto com informações da Rádio Paraíba FMHospital de Trauma de João Pessoa (arquivo)


O dilema sobre a convocação dos médicos militares para o Hospital de Emergência e Trauma está apenas dividindo opiniões. O Comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euler, disse agora a pouco, através de mensagem ao Programa 'Paraíba Agora' da Rádio Paraíba FM, que a decisão do governador Ricardo Coutinho em relação ao Trauma, é legal e garantida pela Constituição Federal.



Minutos depois, uma fonte da Justiça enviou mensagem ao apresentador do programa, Marcelo José, dizendo que a decisão só tem garantia e legalidade caso seja decretado caso de emergência no Estado. Assim, os militares poderiam ser convocados após a publicação do documento no Diário Oficial.



Um representante do movimento grevista dos médicos, Emerson Medeiros, participou do programa para comentar a decisão de Ricardo Coutinho, segundo o médico, a novidade causou insatisfação, ele disse que os médicos estão se sentindo agredidos com a situação, uma vez que as negociações com o Governo estavam bastante avançadas.



Emerson Medeiros continuou dizendo que agora tudo mudou, os médicos veem com muita preocupação a nova situação porque o problema pode se prolongar. Emerson Medeiros disse ainda que a atual situação do Trauma se assemelha à Pernambuco quando Eduardo Campos assumiu o governo e para não negociar com médicos em greve resolveu chamar os militares.



O médico esclareceu ainda, que parte dos médicos grevistas são militares, e com a intervenção militar no Trauma, eles terão que trabalhar e poderão, com isso, ser responsabilizados no Conselho Regional de Medicina (CRM) por interromperem um movimento que beneficiaria a classe.



Haverá assembleia da categoria hoje a tarde para discutir as questões referentes à greve e tentar chegar a uma solução. Outro médico, que também participou do programa, disse que mesmo com a intervenção militar não haverá cobertura completa do trabalho desenvolvido pelos médicos concursados e contratados do maior hospital da Paraíba, segundo ele, há apenas 13 médicos militares.

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