Americanas demitiu 1,1 mil e fechou 21 lojas entre agosto e setembro

 Homem passa por fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles

Em recuperação judicial e vivendo a maior crise de sua história, a Americanas demitiu mais de mil funcionários e fechou 21 lojas no período entre 21 de agosto e 17 de setembro de 2023.

Os dados constam do relatório de acompanhamento mensal divulgado pelos administradores judiciais da varejista, atualizado com os números de setembro. O documento foi encaminhado no domingo (1º) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com as informações dos administradores judiciais, a Americanas desligou 1.131 funcionários entre agosto e setembro, dos quais 639 saíram por vontade própria.

No mesmo período, 21 lojas da companhia foram fechadas, restando 1.785 unidades ativas. Nos últimos 12 meses, 88 lojas da Americanas fecharam as portas.

O número de clientes ativos da Americanas caiu 12,8% em agosto, na comparação com dezembro de 2022. O dado se refere à quantidade de clientes que realizaram pelo menos uma compra ou interação com a varejista em determinado período.

No fim de agosto, o caixa disponível da Americanas era de R$ 1,552 bilhão, ante R$ 3,726 bilhões em setembro do ano passado (queda de 58,3%).

Entre janeiro e agosto deste ano, a dívida da empresa subiu 5,6%, para R$ 20,644 bilhões.

No início deste ano, veio à tona um rombo contábil bilionário nos balanços financeiros da Americanas, estimado inicialmente em R$ 20 bilhões. Recentemente, a CPI da Câmara dos Deputados que investigou o episódio chegou ao fim sem apontar os responsáveis pela possível fraude. O caso também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal.

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