Idosa de 101 anos que já teve gripe espanhola vence a Covid
Angelina Friedman também já havia vencido um câncer em sua juventude
Pleno.News
Angelina Friedman venceu gripe espanhola e câncer antes da Covid-19 Foto: Divulgação
Angelina Friedman tem 101 anos e, com sua idade, pode se orgulhar de ter vencido a chamada gripe espanhola, um câncer e agora a Covid-19, que tem impiedosamente causado milhares de mortes em Nova York, estado onde ela vive em um asilo.
Angelina Friedman tem 101 anos e, com sua idade, pode se orgulhar de ter vencido a chamada gripe espanhola, um câncer e agora a Covid-19, que tem impiedosamente causado milhares de mortes em Nova York, estado onde ela vive em um asilo.
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A americana foi diagnosticada com a doença transmitida pelo novo coronavírus em março, mas a superou, como fez com a gripe espanhola no século passado e, posteriormente, com um câncer, informou o jornal “The New York Post” nesta terça-feira (28).
Os idosos são a população mais vulnerável ao vírus, e milhares deles morreram nos Estados Unidos, especialmente em asilos. Segundo a família de Angelina, ela sobreviveu porque tem “DNA sobre-humano”.
– Minha mãe é uma sobrevivente – disse uma das filhas, Joanne Merola, que lembrou que Angelina também sobreviveu a “abortos espontâneos e hemorragia”.
Filha de imigrantes italianos, Angelina nasceu em 1918 em um navio a caminho dos Estados Unidos, numa época em que a gripe espanhola estava em fúria, como é agora o caso do novo coronavírus.
A mãe dela morreu no parto, e Angelina viveu com o pai e dez irmãos no distrito do Brooklyn. Anos depois, já casada, ela e o marido foram diagnosticados com câncer.
– Ela sobreviveu, mas ele não – afirmou Joanne.
No dia 21 de março, Angelina foi levada a um hospital para um procedimento médico simples, e o teste deu positivo para o coronavírus.
Uma semana depois do início da internação, ela foi enviada para a ala geriátrica, onde foi mantida em isolamento até 20 de abril, quando testou negativo para Covid-19. Estava curada.
A primeira coisa que Angelina pediu foi um fio para tricô, disse Joanne, que ainda não pôde ver a mãe por causa de dores lombares. Também não pôde ligar para ela, que perdeu a audição. No entanto, mandou um recado para a mãe.
– Continue, mamãe. Você vai viver mais que todos nós – finalizou.
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