Hospital Correia Picanço registra 10 novos casos de agulhadas no Carnaval

Hospital Correia Picanço registra 10 novos casos de agulhadas no Carnaval
Cerca de 10 pessoas deram entrada no Hospital Correia Picanço na manhã desta terça-feira - Foto: Foto: Reprodução / Governo do Estado de Pernambuco

Com informações de Cinthya Leite, do Blog Casa Saudável
Uma mulher, de 27 anos, que veio da Paraíba curtir o Carnaval, afirmou que foi furada no braço direito, possivelmente no domingo (23), por volta das 17h, no Sítio Histórico de Olinda. “No momento, nem imaginei nada. Só imaginei que alguém tivesse me beliscado com a unha. Deixei pra lá. No outro dia, soube da onda de agulhadas na multidão. Há o medo de que (a agulha) estivesse infectada com alguma coisa, alguma doença, algo perigoso que realmente vá prejudicar a minha saúde”, disse. 
Ela ainda revelou o temor em ter sido infectada por alguma doença. “Meu sentimento é de medo, de ter sido exposta a algum risco para a saúde. Mas é como dizem: pode existir a contaminação por algo ou alguém pode estar querendo fazer o mau”, disse. “Agora é tentar fazer a medicação e desejar que todos saíam bem”, acrescentou.

Balanço confirma mais de 40 casos

Em balanço divulgado nessa segunda-feira (24), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) apontou que, até o domingo (23), foram notificados 41 casos de pessoas que alegaram terem sido furadas por agulhas durante a Folia de Momo no Recife e em Olinda. Entre os casos registrados estão 25 do sexo feminino e 16 do masculino. Um caso também foi notificado no município de Orobó, no Agreste pernambucano.
Um novo balanço será divulgado, segundo a SES, no fim da tarde desta terça-feira (25). A secretaria reforça que os índices de transmissão por meio de picadas com agulhas infectadas são considerados baixos, em média 0,3%.

Ano passado

No Carnaval de 2019, houve registro de mais de 270 casos de possíveis vítimas de agulhadas, no carnaval de Olinda e Recife. Um inquérito policial foi aberto e, segundo a SDS, as investigações continuam sob a responsabilidade da Delegacia do Rio Branco. Até o momento, ninguém identificou os retratos falados feitos com base nos depoimentos das vítimas.

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