Vídeo: Mulher dá à luz na recepção de maternidade em Goiana e Hospital emite nota


Segundo informações de populares, o parto foi realizado apenas pela técnica de enfermagem do hospital de Condado, que acompanhava a paciente à maternidade do Hospital Belarmino Correia (HBC), em Goiana. Apenas no final do vídeo uma funcionária do HBC se aproxima da mulher. A filmagem foi registrada por um médico.

NOTA DE ESCLARECIMENTO // HOSPITAL BELARMINO CORREIA


Sobre o vídeo de um parto realizado nas dependências do Hospital Belarmino Correia, a direção da unidade esclarece que gravação e divulgação do mesmo nas redes sociais ocorreu sem a autorização prévia da paciente. A unidade informa, ainda, que a mulher, grávida de gêmeos, chegou à unidade no início da manhã do domingo (26.05), trazida por um serviço de saúde da cidade de Condado, já em avançado estado de trabalho de parto, com período expulsivo adiantado de um dos bebês. Diante disso, para evitar prejuízos para a saúde da mãe e da criança, a equipe de enfermagem precisou realizar o primeiro atendimento e parto do primeiro bebê na recepção da unidade. Concomitante, a equipe multidisciplinar foi acionada para dar continuidade à assistência e, logo em seguida, a paciente foi encaminhada para a área de expectação, onde teve o segundo filho, com suporte de médica e enfermeira obstetra, além de pediatra. A paciente continua internada com os bebês no Hospital Belarmino Correia, recebendo todo o suporte necessário e o quadro de todos é estável.
É importante destacar, ainda, que a mulher chegou ao Hospital Belarmino Correia sem nenhuma documentação de transferência e sem avaliação prévia pelo serviço de saúde de Condado. Ela também relatou que não foi examinada pelo médico responsável pela transferência e pelo vídeo em questão. O Hospital já está em contato com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) para seguir os trâmites de notificação do ocorrido e para que o órgão possa tomar as providências devidas.
Por fim, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ressalta que, por se tratar de um parto em estágio avançado e considerado de risco habitual, a paciente poderia ter realizado todo o processo em uma maternidade de baixa complexidade em sua cidade de origem. Neste sentido, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), ao Estado caberia os partos de alto risco. No entanto, o que se observa na pratica, explicitado por este caso, é que, dos mais de 100 mil partos realizados pelo SUS anualmente em Pernambuco, 60% (mais de 60 mil) são feitos na rede sob gestão estadual ou conveniada pelo Estado. A rede municipal é responsável por pouco mais de 40 mil. Neste sentido, é preciso que os gestores municipais efetivem o pré-natal de qualidade e a garantam da realização do parto de risco habitual em seus territórios.
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